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Comunicar é gerar ação

 

                                                                                Michael Winetzki MI, 33º, da AMVBL

 

Organizações e profissionais tem a necessidade cada vez maior de inovar, ampliar horizontes, expandir fronteiras e mercados, para participarem do processo de acirrada competição que caracteriza essa nova era de globalização.

Porém em função da pandemia muitas atividades laborais passaram a ser realizar em “home office” ou através de meios eletrônicos e audiovisuais como o Zoom, Meet e outros.

Na nossa Ordem não foi diferente. Devido as restrições impostas às reuniões presenciais há cerca de um ano e meio, as Lojas bem como as recém-criadas Lojas Maçônicas Virtuais vem realizando inúmeras “lives” trazendo mais informações e instruções à Maçonaria do que ocorreu em qualquer outro momento.

Milhares de palestras foram realizadas e surgiram, em todos os estados do país notáveis e eruditos irmãos palestrantes que enriqueceram o nosso conhecimento com seus ensinamentos. Mas nem todas as palestras tiveram o mesmo padrão de qualidade. Na verdade, a despeito do domínio do tema pelos apresentadores faltou a muitos a técnica da comunicação.

Novas ideias são criadas a cada momento em todos os setores da atividade humana e sua aplicação tem possibilitado a melhoria das condições de vida de pessoas e de países, quer na atividade empresarial, quer no trabalho voluntário como o desenvolvido pela maçonaria, por clubes de serviço e ONGs.

Porém conhecimentos e boas ideias de nada valem se não puderem ser transmitidas de maneira interessante, objetiva, precisa e clara.

Isto demanda a habilidade de COMUNICAR.

O processo de comunicação é fundamental na transmissão das informações e na mobilização de pessoas. Além disso, quem as transmite de forma articulada, eloquente e objetiva adquire respeitabilidade e credibilidade, valorizando-se profissionalmente, destacando-se em seu meio.

Aristóteles ensina que a retórica (a arte da oratória) tem por finalidade persuadir, convencer. Levar o interlocutor, a aderir às ideias de quem fala através de argumentos plausíveis e verossímeis, embalados numa linda mensagem (eloquência).

Há, entretanto, diferença entre eloquência e retórica. Eloquência é o dom, a arte ou no dizer de Ruy: – "é o privilégio divino da palavra na sua expressão mais fina, mais natural, mais bela. É a evidência alada, a inspiração resplandecente, a convicção eletrizada...”, ele próprio o maior exemplo brasileiro de eloquência.

retórica é ciência, é o conjunto de regras concernentes à eloquência, ou segundo o mesmo Ruy: - "é o esforço...para suprir a eloquência dos que não a tem...” (Ruy Barbosa, discurso na OAB, 1911)

Quem fala busca a mente e o coração do ouvinte para levá-lo a um novo patamar de compreensão mesmo quando executa um papel social tal como palestrante, professor, executivo, especialista, ou transmissor de alguma informação oportuna ou importante, ou seja, o conteúdo da fala apresenta sempre um propósito, ensinar, motivar, transmitir informações, expor ideias, ensinar técnicas ou vender produtos ou serviços. Comunicar não é simplesmente falar. Comunicar é gerar ação através da linguagem e mensagem.

Para que ocorra a interação esperada entre o orador e a assistência, alguns requisitos devem ser preenchidos ou controlados, tais como a influência de condições externas (som, multimídia) ou psicológicas (nervosismo, tensão, ansiedade) mas, principalmente, o código da linguagem entre o emissor e o receptor deve ser comum a ambos.

Não adianta fazer a melhor palestra do mundo em alemão perfeito, se a plateia só entende português. Houve emissão porque efetivamente se falou; houve recepção porque todos ouviram, mas não houve comunicação porque o meio, ou a linguagem, não era inteligível. Não apenas a linguagem deve ser comum, mas é necessário que os códigos de linguagem entre receptor e emissor possam ser percebidos da mesma forma por ambas as partes.

Por exemplo: “Galo massacra o Diabo Rubro no Brinco da Princesa” – é uma frase só entendida por um fanático pelo futebol, ao passo que:” vamos realizar uma nefrectomia radical” dificilmente será compreendida por quem não é médico.

Por isso, ao falar para grupos heterogêneos, evite na medida do possível o jargão profissional, que só é aceitável, e até desejável, quando se fala para grupos específicos, como é o caso da maçonaria. Porém como a maior parte das palestras e gravada e permanece disponível na rede evite revelar aquilo que juramos preservar quando da iniciação.

Falar para o público, quer presencialmente, quer por meios eletrônicos, envolve também certo grau de imprevisibilidade e requer criatividade em função de determinadas condições não controláveis como perguntas ao orador, auditório hostil, fatos supervenientes, lapsos de memória e outros.

            Sugiro a leitura do livro “Falando e Convencendo, um manual de oratória e persuasão”, de minha autoria, para melhorar a sua técnica de oratória e comunicação. O pode ser solicitado no meu whatsapp 61.98199.5133 15,00 e o valor da aquisição é sempre aplicado em beneficência. Você também pode fazer a doação de pelo menos uma cesta básica para uma instituição de sua cidade, enviar uma foto e lhe enviarei o e-book gratuitamente.

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